Primeiro
de tudo eu detesto ver aves em jaulas, sou totalmente contra ter pássaros e por
mim todos estariam voando, livres por ai, fiquei feliz quando a Índia anunciou que seria proibido criar pássaros na gaiola. Segundo: eu provavelmente irei falar coisas demais, por causa das minhas emoções no momento.No começo do ano a minha avó presenteou minha mãe com uma
calopsita (não acho que a liberdade de uma ave seja um presente), mas enfim,
minha mãe trouxe um filhote barulhento, que só pensava em comer e defecar
enquanto chorava o dia todo. Como eu fico mais tempo em casa,
comecei alimentar o bichinho, como eu detesto ver pássaro na gaiola, eu deixava ele solto por perto de mim ou em cima do meu ombro. O passarinho cresceu se eu o
deixasse em algum lugar da casa ele gritava enquanto me procurava, todo dia
quando chegava da faculdade ele me via pelo vidro da janela e fazia o maior
berreiro de felicidade, pensa num ser mimado, nunca amei tanto um bichinho
quanto amei esse.
Eu falava do Sid pra todo mundo, ia da faculdade até em casa
pensando nele, eu sabia que esse meu filho estaria em casa me esperando, até que no dia 23 de novembro, eu havia acabado de descer da van
e vi minha mãe fora de casa, estranhei isso comecei subir mais rápido e ela
falou que o Sid havia voado, pensa numa pessoa desesperada, subi no muro já
chorando, toquei a companhia do vizinho, procurei pelo quintal dele inteiro,
eles ficaram com pena de mim e me ajudaram a procurar, mas nada dele, nem penas, nada, nada.
Fiquei irritada com a minha mãe. E nem consigo explicar a dor que senti no momento, todas minhas emoções fortes foram indescritíveis...
Duas horas depois do aparecimento começou chover, pro meu desespero, Sid morria de medo de chuva e friorento do jeito que era não iria conseguir sobreviver, procurei ele mesmo com a chuva (o que me rendeu uma dor de garganta terrível).
Era semana de prova e eu estudei? Não chorei umas duas
semanas seguidas, fui mal em duas provas, fui pra faculdade com o rosto inchado. Minha avó ficou sabendo que eu estava muito mal e veio me ver, ela queria me dar
outra calopsita, eu falei pra ela o que eu achava que não era certo aprisionar
aves e que não queria outra NUNCA MAIS.
Coloquei uns 3 cartazes em cada post do bairro. Tive que esperar uns 3 dias por causa da chuva. |
Como se não bastasse eu ter falado que nunca mais queria um bichinho
por semanas minha tia anteontem (17) me trouxe uma calopsita, fiquei muito
puta, recusei na hora, mas ela logo pegou o bicho o colocou numa gaiola, pro meu desespero. Não consigo nem descrever a raiva que eu to sentindo, quando ela disse
“trouxe esse pra SUBSTITUIR o outro” Eu queria gritar, sério, quanta raiva
senti, como se substituíssemos assim as pessoas que amamos, o que mais me
deixou irritada foi que não respeitaram a minha
vontade, to com tanta raiva que não cabe no peito.
Agora há uma ave na gaiola, arisca, que nunca terá liberdade e pro meu desgosto terei que ver isso por tempo indeterminado.
Agora há uma ave na gaiola, arisca, que nunca terá liberdade e pro meu desgosto terei que ver isso por tempo indeterminado.
Adriana!
ResponderExcluirTriste mesmo... não gosto de ver nenhum bichinho preso... Imagino sua indignação.
Vim agradecer a visita feita ao blog, obrigada. Volte quando desejar.
Desejo um 2016 carregado de saúde, realizações e muito sucesso em tudo que empreender.
“Este ano foi um grande ano! Foram momentos de alegrias constantes e tristezas passageiras. Gostaria de agradecer imensamente sua companhia, seu apoio, sua lembrança! Obrigado por me presentear com sua amizade e carinho! Desejo-lhe um feliz ano novo. Forte abraço!” (Givas Demore)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/